Ads 468x60px

Operadoras de TV estão tramando contra o Netflix no Brasil

Quem não gosta do Netflix é porque ainda não entendeu a proposta! A plataforma , que já é um grande sucesso no Brasil, aposta em variedade de conteúdo, mas com grande ênfase em criação própria. A empresa já possui séries que são verdadeiros hits, como House of Cards e Better Call Saul, mas quer mais. O alvo agora são os filmes. Só para esse ano, a empresa já anunciou seis longas de produção própria. Tudo isso, disponível também em HD e por apenas R$20,00 por mês. Imagine que a empresa já possui até mesmo conteúdo em 4K. Mas como você acha que as operadoras de TV por assinatura estão encarando isso? Claro, elas estão odiando!


O número de assinantes das operadoras de TV por assinatura caiu no último ano, em uma taxa que assusta: perdeu 1 milhão, do seus 20 milhões assinantes. Uma queda de 5%. Agora, de acordo com o portal de notícias do UOL, as operadoras de TV por assinatura estão tramando contra o Netflix de todas as formas que você consegue imaginar. O lobby nos órgãos do governo está muito grande. Espere por uma guerra!

Quais são as primeiras medidas? Veja abaixo:

1 – As operadoras de TV por assinatura, querem que a Ancine (Agência Nacional do Cinema) recolha do Netflix a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional, conhecida como Condicine. Não é pouco. Estima-se que essa taxa que esteja aproximadamente R$ 3 mil por cada filme presente no catálogo da empresa.

2- Elas exigem do governo que a empresa de streaming possua pelo menos 20% de conteúdo nacional no catálogo.

3 – Querem também que os estados cobrem ICMS dos assinantes, o que poderia subir bastante o valor da mensalidade.

4 – Agora, a exigência que nos pareceu mais absurda, para não dizer, completamente ilegal: elas querem que os assinantes do Netflix paguem uma taxa extra em sua assinatura de internet, com a justificativa que os serviços de streaming “consomem muita banda”.


Conseguem perceber quão ridículo isso soa e que em tudo isso o único prejudicado é o consumidor? Regras são regras e devem ser respeitadas. Mas a questão aqui vai além e por isso chamamos de trama. Por exemplo, se o Netflix passar a depender de conteúdo nacional, ele estará em maus lençóis, por um bom tempo. Isso, pelo fato de que as grande produtoras de conteúdo no Brasil estão de alguma forma ligadas às grandes operadoras ou aos grandes canais de TV. Globo e Band se recusam a fazer acordos com o Netflix. Atualmente, parece que apenas a Record tem apostado na tendência e várias de suas produções estão disponíveis na plataforma.


Torcemos para que a situação se resolva com equilíbrio e bom senso, trazendo boa opções de preços e conteúdo de livre escolha para o consumidor. Hoje, o Netflix oferece isso. Agora, mesmo que você não curta ou não esteja nem aí para o empresa de streaming de vídeos, lembre-se que qualquer serviço desse tipo poderá ser prejudicado igualmente por essa guerra. Ao contrário, as operadoras de TV por assinatura oferecem opções de pacotes com preços altíssimos, que dificilmente são encontrados por menos de R$70,00, mas que podem ultrapassar a casa dos R$300.

E você? Consegue perceber que essa trama envolve você e não faz parte de uma série de TV?

0 comentários:

Postar um comentário